sábado, 14 de fevereiro de 2009

clandestina

Ela penetrou em meu recinto
para roubar informações sigilosas.
Construiu uma teia de palavras ao meu redor.
Como uma abelha tece a sua colméia.
Como uma larva tece seu casulo.

Mas não tem mel, não tem borboleta.
Apenas tudo o que é infame!

E como livrar-me dessa excrescência?
Camada podre
a sobejar da minha pele...

Calúnias urdidas por um crocodilo insone!

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